Capitalizar bancos para depois exigir que entreguem mais crédito, é como ir pedir dinheiro ao banco para comprar uma casa e o banco só dar se se gastar mais no cartão de crédito.
Capitalizar bancos para depois exigir que entreguem mais crédito, é como ir pedir dinheiro ao banco para comprar uma casa e o banco só dar se se gastar mais no cartão de crédito.
Boa tarde, gostava de ler um post seu sobre a reformulação do IRC. À partida parecia-me boa noticia mas depois li uns artigos no Dinheiro Vivo com os conselhos de Deloittes e PJLMSs para a reforma do IRC.,em que se fala de coisas “como alargamento da base fiscal do IRC” e “por as pequenas empresas a pagar IRC”, que me está a parecer que poderá vir aí tempestade para as PME portuguesas em benefício das grandes empresas capazes de um melhor planeamento fiscal e poder negocial com o fisco…
Qual a sua opinião sobre este topico?
Não sei desses conselhos, mas concordo com o que diz. Sobre o IRC a minha opinião é que nem deveria existir: porque os lucros ou são distribuídos e aí taxados em IRS ou são reinvestidos e aí são deduzidos…
Mas isso não é um pouco extremista? é que por exemplo caso os accionistas fossem estrangeiros o IRS seria pago no país desses mesmos accionistas pelo que o estado perderia uma importante fonte de receita. Por exemplo se a EDP não pagasse IRC, o estado iria perder significativamente em receita fiscal..
Mas quanto às alteraçoes em curso para o IRC fala-se de alguma coisa?
Cumprimentos e obrigado pela resposta
Não concordo em absoluto com a opinião do Michael, mas mesmo que o IRC fosse zero, o imposto seria pago cá (o imposto é pago no país de proveniência do rendimento).
A questão que se poderia (e bem, aliás) por teria a ver com distribuição de lucros a “empresas-mãe” sediadas em outros países. Ora, isso já ocorre sobre a forma de pagamento de serviços, logo ia dar tudo ao mesmo.
Se uma empresa não quiser pagar IRC em Portugal e desde que tenha uma outra empresa no exterior (à qual possa, legitimamente, adquirir produtos e serviços), já o faz.
O importante é salvaguardar um retorno qualquer que incentive o crescimento e responsabilize socialmente os bancos. O princípio da equidade, leva-me a questionar a ausência de sanções para estes quando se perseguem famílias e pessoas incumpridoras. Afinal estamos a salvar o quê e para quem?
pois essa é outra questão quanto ao IRC que eu gostaria de saber. Existem razões legitimas para priviegiar os bancos e o sector financeiro? é que penso que a taxa de IRC que os bancos pagam é muito inferior à das outras empresas. Porque não começam a pagar 25% como todas as outras empresas? Afinal deviamos era privilegiar o sector exportador, nao deviamos era baixar o IRC das empresas esxportadoras em vez dos bancos?