A discussão política em Portugal, estranhamente, ainda consegue surpreender. Agora, quando era suposto procurar um consenso possível na defesa do interesse Nacional na Europa – por entre a exigente composição na escolha dos nossos intérpretes no Parlamento Europeu – eis que uma vez mais emerge, inesperado, o calote descomunal.
Um fait divers eleitoral para os socialistas. Fruto verde de um agrupamento disfuncional a que chamaram “manifesto dos setenta”.
Um remake apalermado, e sem um mínimo de noção de oportunidade estratégica. (?) O caso é o da “reestruturação” da dívida, é claro.
Esta descoberta da pólvora, em vésperas da saída da troika, tem pelo lado destes cristãos novos todo o aspecto de pretender não mais, do que criar dificuldades ao Governo, na hora do fecho do programa de ajustamento, enquanto procuram deste modo ofuscar-lhe o expectável sucesso.
O grupo dos setenta(s) subscritores,qual albergue espanhol,mistura no mesmo saco,ressabiados do PSD,onde sobressai a apeada víbora a salivar despeito, um CDS floricultor de sacristia,alguns universitários ignorados, além do inevitável gueto do esquerdalho, capitaneado pelo alucinado Prof. Louçã. Em assuntos que transcendam a técnica metalúrgica, o kamarada Jerónimo socorre- -se de um dos clones com um look mais adaptado aos novos tempos.
Para compor o ramalhete, acrescentaram os subscritores,além de quatro novas aquisições, mais outros setenta, estes dos quatro cantos do planeta. Note-se o patriótico cuidado em não exceder em número e concerteza em qualidade, os nossos manifestantes. (70 + 4 + 70 = 144). Esotérico?
Os pressurosos elementos da mediocracia dominante, usando da honesta perfídia que neles é uma segunda natureza, vêm solícitos afiançar o apoio da Direita ao manifesto. Como se ignorassem a constante oposição ao Governo dos signatários que referem, desde MFL a JPP, não esquecendo o auto proclamado presidenciável Dr. Capucho.
Uma menção especial merece o intrusivo Prof. Boaventura. Ao contrário do que o nome anuncia, coisa em que o homem se meta só trás infelicidade….
Algum empresariado mais ou menos desencostado do Estado, mas que gosta de dar palpites sobre assuntos de que não percebe nada, também por lá aparece.
Não vou comentar a assinatura do Prof. Adriano Moreira, por certo levado ao engano.
O PS, concerteza por querer dar-se ares de oponente responsável, na luta pela reconquista do aparelho do Estado, pôs-se de fora. Não que discorde, não pensa é noutra coisa! Mas pelo menos entende não ser esta a altura para levantar semelhante lebre. Até o Tó zero percebeu.
Surpreendente foi a ausência do Dr. Soares. Embora aqui ninguém diga taxativamente que não se quer pagar a dívida, tão pouco aumentá-la, podiam-se ter lembrado do homem…
O MFA primou pela ausência, o que se compreende dada a respectiva vocação ser outra e o apoio que devem estar a prestar aos sindicalistas militares, absorverem os sobreviventes.
Como curiosidade acessória, repare-se na presença da meia dúzia de luminárias da esquerda mais danosa, igualmente signatários de um anterior manifesto a favor do endividamento.
Isto, infelizmente, é que já não surpreende ninguém.
NOTA. Segundo consta, o Prof. Doutor Artur Baptista da Silva ( o nosso homem na ONU) terá já dado o seu agréement ao notável documento.
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À GROSA PODE SAIR MAIS CARO
A discussão política em Portugal, estranhamente, ainda consegue surpreender. Agora, quando era suposto procurar um consenso possível na defesa do interesse Nacional na Europa – por entre a exigente composição na escolha dos nossos intérpretes no Parlamento Europeu – eis que uma vez mais emerge, inesperado, o calote descomunal.
Um fait divers eleitoral para os socialistas. Fruto verde de um agrupamento disfuncional a que chamaram “manifesto dos setenta”.
Um remake apalermado, e sem um mínimo de noção de oportunidade estratégica. (?) O caso é o da “reestruturação” da dívida, é claro.
Esta descoberta da pólvora, em vésperas da saída da troika, tem pelo lado destes cristãos novos todo o aspecto de pretender não mais, do que criar dificuldades ao Governo, na hora do fecho do programa de ajustamento, enquanto procuram deste modo ofuscar-lhe o expectável sucesso.
O grupo dos setenta(s) subscritores,qual albergue espanhol,mistura no mesmo saco,ressabiados do PSD,onde sobressai a apeada víbora a salivar despeito, um CDS floricultor de sacristia,alguns universitários ignorados, além do inevitável gueto do esquerdalho, capitaneado pelo alucinado Prof. Louçã. Em assuntos que transcendam a técnica metalúrgica, o kamarada Jerónimo socorre- -se de um dos clones com um look mais adaptado aos novos tempos.
Para compor o ramalhete, acrescentaram os subscritores,além de quatro novas aquisições, mais outros setenta, estes dos quatro cantos do planeta. Note-se o patriótico cuidado em não exceder em número e concerteza em qualidade, os nossos manifestantes. (70 + 4 + 70 = 144). Esotérico?
Os pressurosos elementos da mediocracia dominante, usando da honesta perfídia que neles é uma segunda natureza, vêm solícitos afiançar o apoio da Direita ao manifesto. Como se ignorassem a constante oposição ao Governo dos signatários que referem, desde MFL a JPP, não esquecendo o auto proclamado presidenciável Dr. Capucho.
Uma menção especial merece o intrusivo Prof. Boaventura. Ao contrário do que o nome anuncia, coisa em que o homem se meta só trás infelicidade….
Algum empresariado mais ou menos desencostado do Estado, mas que gosta de dar palpites sobre assuntos de que não percebe nada, também por lá aparece.
Não vou comentar a assinatura do Prof. Adriano Moreira, por certo levado ao engano.
O PS, concerteza por querer dar-se ares de oponente responsável, na luta pela reconquista do aparelho do Estado, pôs-se de fora. Não que discorde, não pensa é noutra coisa! Mas pelo menos entende não ser esta a altura para levantar semelhante lebre. Até o Tó zero percebeu.
Surpreendente foi a ausência do Dr. Soares. Embora aqui ninguém diga taxativamente que não se quer pagar a dívida, tão pouco aumentá-la, podiam-se ter lembrado do homem…
O MFA primou pela ausência, o que se compreende dada a respectiva vocação ser outra e o apoio que devem estar a prestar aos sindicalistas militares, absorverem os sobreviventes.
Como curiosidade acessória, repare-se na presença da meia dúzia de luminárias da esquerda mais danosa, igualmente signatários de um anterior manifesto a favor do endividamento.
Isto, infelizmente, é que já não surpreende ninguém.
NOTA. Segundo consta, o Prof. Doutor Artur Baptista da Silva ( o nosso homem na ONU) terá já dado o seu agréement ao notável documento.